segunda-feira, 4 de novembro de 2019

CHAMADA PARA SUBMISSÕES - Revista Mandrágora 2020



Convidamos pesquisador@s a submeter artigos para o próximo dossiê da revista Mandrágora 2020, através do link no Portal Metodista de Periódicos Científicos e Acadêmicos:

 clique na imagem para acessar o portal







Quem já tem cadastro basta fazer login e ir em iniciar submissão. Quem ainda não tem cadastro tem que clicar no item "cadastro", cadastrar-se como autor/a, criar login e senha, em seguida fazer login e ir em iniciar submissão. Sempre tendo em conta a necessidade de verificar diretrizes para autor@s e as normas clicando  em "sobre" e depois diretrizes para autor@s ou em Normas.

No link abaixo mais informações nas ementas em português, inglês e espanhol:

Ementa versão português: AQUI
Ementa versão espanhol: AQUI
Ementa versão inglês: AQUI

O prazo final de submissão de artigos ao presente dossiê é 31 de março de 2020.

Qualquer dúvida ou problema entrar em contato.

Atenciosamente,
Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/NETMAL - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo

terça-feira, 4 de junho de 2019

Chamada ao VII Congresso da ANPTECRE

Tema: Religião e crise socioambiental.

De 17 a 20 de setembro de 2019 - PucRio

O VII Congresso tem por objeto a relação entre Religião, Teologia e crise socioambiental. São diversos e variados os motivos que levam à percepção de uma crise ambiental, em que avultam mudanças climáticas com indícios de uma situação de irreversibilidade. Paralelamente, a globalização e a tecnologia trouxeram, ao lado das vantagens, também efeitos da exploração humana e desigualdade social, violência, guerras, movimentos de migração e ondas de refugiados. 
(Maiores detalhes, clique aqui

O Grupo de Pesquisa Mandrágora, na perspectiva de Religião e Gênero, incentiva a participação de alunos e alunas da Pós-graduação em Ciências da Religião, das pesquisadoras, pesquisadores e demais interessados na área dos estudos feministas, sociedade, religião, cultura e gênero, a encaminharem suas comunicações até o dia 09 de junho, especialmente, ao GT 4: Gênero e Religião, objeto dos estudos do Grupo Mandrágora. Para os demais interessados, em outras áreas de pesquisas, podem consultar os demais GT's e ST's aqui

Desejamos um profícuo trabalho nesse VII Congresso da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião. 

Faça sua inscrição aqui.  

segunda-feira, 13 de maio de 2019

SOTER: FT 10 Gênero, religião e violências: questões contemporâneas.

MANDRÁGORA: compromisso com a ciência, com a pesquisa e com seu papel na sociedade.

Como um grupo de pesquisadoras e pesquisadores na área da religião, gênero e violências, entendemos ser de fundamental importância a divulgação de grandes Congressos na área da Teologia e Ciências da Religão, logo divulgar o 32o Congresso Internacional da Soter faz-se importante e pertinente ao nosso atual contexto social, político, econômico, religioso e cultural. O tema do Congresso é: "Decolonialidade e práticas emancipatórias. Novas perspectivas para a área de Ciências da Religião e Teologia".
 
O blog Mandrágora faz a chamada para a participação neste evento, não só como ouvintes, mas, sobretudo, que nossas(os) pesquisadoras(es)façam suas comunicações em GT's ou FT's, nas respectivas áreas de concentração dos estudos, a fim de enriquecermos o Congresso e os resultados das pesquisas realizadas ao longo dos anos. 

Chamamos a atenção para o FT 10: "Gênero, religião e violências: questões contemporâneas". Esse é um FT que certamente engloba a maioria das nossas pesquisas como grupo Mandrágora/Netmal. A ementa deste FT é:   Este Fórum é um espaço de debate transdisciplinar abrangendo os diversos campos da teologia, das ciências da religião, da psicologia, da pedagogia, da sociologia, da antropologia, da história e da filosofia, com a finalidade de abrir diálogo entre essas ciências e promover estudos sobre a violência e demais demandas de gênero, incluindo a diversidade sexual, na atualidade. Assim, objetiva-se com os trabalhos a serem apresentados fazer a reflexão das diversas temáticas trazidas na modernidade, entre elas, ética, política e direitos humanos. Também se buscará descobrir novas práticas emancipatórias e fontes de pesquisas nessas áreas, seja em espaços públicos, privados, religiosos ou não. Este FT propõe-se a discutir as questões ligadas a gênero e religião, abrindo novas perspectivas para a Área de Ciências da Religião e Teologia tanto no campo acadêmico como na vivência comunitária e pastoral, a partir das mais diversas áreas do conhecimento. Quer discutir questões diversas que proporcionam a pesquisa e o debate sobre diferentes aspectos ligados a gênero e religião, de acordo com a temática do congresso e do nosso eixo temático.

Para as informações completas do Congresso: inscrição, comunicação programação, basta clicar aqui

Desejamos que todas e todos possam participar, sobretudo pelo contexto conturbado que vivemos na área da educação em humanidades e pesquisas. Será de fundamental importância nossa participação, pois nossa presença significará um ato político e uma resposta ao desmonte na Educação Brasileira. Até lá!   

sexta-feira, 22 de março de 2019

Projeto: Família Feminista

Olá pessoas lindas! Compartilhamos com vocês uma entrevista-conversa realizada pela Dra. Priscila Kicuchi (participante do Grupo de Pesquisa Mandrágora) em conjunto com o projeto Família Feminista, um podcast (programas de gravados em formato de áudio - Streaming - que fica disponível no Spotify). Essa gravação foi realizada em fevereiro e foi ao ar uma semana depois do carnaval. Os assuntos foram diversos, especialmente, sobre o mais recente trabalho da Dra. Priscila com o Teoria Feminista. Quem tiver interesse é só acessar o link por aqui.  

sábado, 9 de março de 2019

Sobre FEMINISMOS!

Por ter julgado ser o texto esclarecedor, divulgo em nosso blog.

Boa leitura e pense sobre ela ;)

Diferenças conceituais do Feminismo Liberal e o Feminismo Radical

A principal diferença entre o feminismo liberal e o feminismo radical é a noção de individualidade/coletividade e idealismo/materialismo.
feminismo liberal, considerado a terceira onda do feminismo, é muito influenciado pelo neoliberalismo, ideais individualistas e empreendedores. Já o feminismo radical não podia ser mais diferente, a segunda onda do feminismo surgiu nos anos 60 e bebeu da fonte do materialismo dialético marxista, baseando toda a sua teoria e luta na análise estrutural da sociedade.

Para ver a matéria completa, acesse aqui



quinta-feira, 7 de março de 2019

Novo Seminário oferecido pelo Grupo Mandrágora

O grupo de Estudos de Gênero e Religião convida você a participar desse Seminário "O GÊNERO DAS RELIGIÕES". 


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O protagonismo da mulher: na política partidária e a nossa real política!


Essas mulheres lindas entoam essa canção por motivos bastante óbvios dado o contexto político Nacional! Em especial trata-se de um ato de coragem, de irreverência aos pronunciamentos da Ministra da Fámilia, da Mulher e dos Direitos Humanos. Com uma pasta tão abrangente e de profundo interesse das feministas e defensorxs dos Direitos Humanos, Damares sempre causa discussões polêmicas. 

"As feministas promovem uma guerra entre homens e mulheres. Me preocupo com a ausência da mulher de casa. Hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. (Me preocupam) funções que a mulher tinha no passado, principalmente em relação às crianças", afirmou em entrevista a um veículo identificado como Expresso Nacional. "Eu costumo brincar o seguinte: como eu gostaria de ficar em casa, toda tarde, numa rede, me balançando, e meu marido ralando muito para me sustentar e me encher de joias e presente. Esse seria o padrão ideal da sociedade. Mas, infelizmente, não é possível, temos de ir para o mercado de trabalho."
(Fonte: http://m.leiaja.com/politica/2018/12/07/futura-ministra-coleciona-declaracoes-polemicas/ )

Entre discursos de Kit Gay e o mais recente, o Kit Macumba que, segundo a Ministra seriam distribuídos nas escolas, maculando a sociedade de príncipes e princesas, no reino encantado onde as meninas vestem rosa e os meninos vestem azul, Damares é sem sombra de dúvidas, uma mente perturbada, com pré-conceitos acirrados, semeando a mentira, com boatos inverídicos.  Totalmente desconhecedora dos estudos feministas sobre gênero, seus pronunciamentos acabam sempre provocando tensões e protestos feministas e da sociedade mais crítica. A nefasta difusão de que as mulheres e homens, que defendam os estudos de gênero intencionam acabar com a família, perverter o sexo das crianças e destruir a cultura feminina e a cultura masculina é o mal do nosso tempo, ao qual a ministra - e a atual equipe de governo e religiosos - é atormentada.

Podemos então perguntar de que cultura estamos falando? Seria aquela que tem o homem no topo da sociedade, que manda e desmanda, submete e domina os(as) abaixo do seu status de poder? Se for, garantimos que iremos continuar lutando pela quebra dos padrões azul e rosa, pois essa sociedade que tem suas normas criadas e comandadas apenas por homens machistas, deixemos claro que: está mais do que na hora de ser transformada. Lutaremos pela igualdade de direitos e pela equidade dos papéis e espaços, negando essa cultura normativa dos homens, ao passo que às mulheres cabe apenas cumpri-las. Não promovemos guerra, são homens que promovem guerras, nós promovemos consciência, consciência essa que parece faltar a exma. Ministra Damares. 


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O olhar feminino sobre a história de Jacó!


A TENDA VERMELHA 
Baseada no romance homônimo de Anita Diamant


Sugestão de filme para aguçar seu protagonismo feminista, com consciência que, desde os primórdios as mulheres atuaram com força, garra e determinação, mesmo quando não podiam ser sujeitos de sua própria história. De alguma forma a mulher sempre soube como ser resistência! 
                                                          **********
Na Bíblia, as mulheres ocupam um lugar à sombra, por isso ficamos privados de sua sensibilidade na descrição dos acontecimentos. Numa narrativa envolvente, Anita Diamant resgata esse olhar feminino e dá vida às personagens bíblicas, recriando o ambiente em que viveram, seu cotidiano, suas provações e suas paixões. Filha de Jacó e Lia, Dinah - cuja trajetória é apenas sugerida no Livro do Gênese - é a figura central desta trama, que começa com a história das quatro esposas de Jacó, a quem ela chama de 'mães'; Lia, Raquel, Zilpah e Bilah. O amor delas e o legado que lhe transmitem servem de apoio durante a fase de trabalho duro da juventude, no ofício de parteira e na vida nova em uma terra estrangeira. À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa no deserto - as conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.

Há também o livro: 

Sinopse: Uma história extraordinária sobre a condição ancestral da mulher. UM livro emocionante que traz poderosas lições de amor, perdão e sororidade. O Livro que deu origem à série da Netflix.
                

Seu nome é Dinah. NA Bíblia, sua vida é mencionada em um breve episódio no livro do Gênesis, nos capítulos sobre seu pai, Jacó. Narrado na voz de Dinah, este romance revela as tradições e as turbulências de ser mulher na antiguidade.
A tenda vermelha era o lugar em que as mulheres se reuniam durante seus ciclos de nascimento e menstruação ou quando estavam doentes. IMaginando as conversas e os mistérios mantidos dentro dessa tenda exclusivamente feminina, Anita Diamant nos oferece um olhar privilegiado sobre a vida diária das quatro esposas de Jacó, mães de seus doze filhos homens, e sobre o convívio com sua única filha, Dinah. COm o resgate desse olhar feminino, conhecemos as fascinantes mulheres que sangraram, trocaram palavras, experiências e rituais na tenda vermelha. 
Em uma voz íntima e poética, Dinah sussurra histórias sobre suas quatro “mães”, Raquel, Lia, Zilpah e Bilah, que a inspiraram com seus traços femininos únicos. COnforme histórias permeadas de sensualidade, intuição e fortes emoções vão sendo narradas, descortina-se um mundo de caravanas, escravos, artesãos, príncipes, milagres e segredos femininos, até o momento em que Dinah mergulha em sua própria saga de paixão, traições e sofrimento.

Desejamos que seja útil, essas duas versões (filme ou livro) de pensar o papel da mulher, seja no ontem ou no hoje de nossa história. Lembrando que sempre fomos fortes e sempre soubemos aproveitar as brechas possíveis contra o domínio masculino. De uma forma ou de outra, chegamos até aqui e precisamos nos orgulhar do nosso legado e do que estamos nos transformando a partir do feminismo.