Memória do Blog
















Estudos feministas e religião é tema de Aula Magna




O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo tem a honra de convidar para a Aula Magna como parte das atividades de abertura do 1º semestre de 2015.
A conferencista será a professora doutora Maria José Fontelas Rosado-Nunes, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ex-docente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Metodista.
Doutora pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, a docente é líder e fundadora do grupo de pesquisa Gênero, Religião e Política (GREPO), certificado pelo CNPq; integra, a convite, @s 100 United Nations Global Experts; e fundadora e dirigente da ONG Católicas pelo Direito de Decidir. Em 2005, foi indicada pela Associação Mil Mulheres pela Paz, juntamente com outras 51 brasileiras, para receber coletivamente o prêmio Nobel da Paz. Recebeu ainda o Prêmio ASHOKA como empreendedora social (maio 2007).

Maria José Fontelas Rosado-Nunes foi uma das primeiras coordenadoras do grupo de pesquisa NETMAL.

Tema: Estudos feministas e religião.

Quando: 25 de fevereiro, às 19 horas.

Local: Auditório do Edifício Capa (4º andar).

Fonte: http://portal.metodista.br/stricto/estudos-feministas-e-religiao-e-tema-de-aula-magna










FALTAM POUCOS DIAS, INSCREVA-SE, PARTICIPE

Simpósio e lançamento do livro 

Estudos Feministas e Religião: 

tendências e debates


 O Simpósio Estudos Feministas e Religião: tendências e debates é um evento comemorativo dos 25 anos do Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/NETMAL e dos 20 anos da Revista Mandrágora.


Estrutura:

 05 de novembro de 2014.

Primeira parte:

Das 16h00 às 16h30: Abertura e apresentação artística;
Das 16h30 às 17h00: Apresentação do histórico do Grupo de Pesquisa Mandrágora / NETMAL - Profa. Haidi Jarshel;
Das 17h00 às 18h30: Mesa Redonda: Mandrágora/Netmal: Pesquisas Recentes. Profa. Nilza Menezes, Profa. Maryuri Mora e Prof. Emerson Costa. Mediação: Profa. Priscila Kikuchi;


Segunda parte:

Das 18h30 às 19h30: Coquetel e lançamento do livro. Apresentação: Profa. Naira Pinheiro;
Das 19h30 às 21h30: Mesa Redonda - Estudos Feministas e Religião: tendências e debates. Profa. Maria José Fontelas Rosado Nunes e Profa. Sandra Duarte de Souza. Moderadora: Profa. Naira Pinheiro;
Local: Edifico Gama - Salão de Leitura
Local: Universidade Metodista de São Paulo - Edifício Gama - Salão de Leitura. Rua Alfeu Tavares, 149 - Rudge Ramos - SBC.

Inscreva-se agora clicando aqui:




Na Reunião do Grupo Mandrágora Netmal do dia 01/10/2014 tivemos a apresentação da Tese de Doutorado do Prof. Robson da Costa de Souza - UFRJ.


 Mulheres evangélicas e práticas religiosas: uma análise comparativa na perspectiva de gênero.

Orientadora: Profa. Dra. Maria das Dores Campos Machado
Resumo: O propósito da Tese foi apresentar uma análise comparativa das percepções de integrantes de dois grupos religiosos acerca das hierarquias de gênero. Partindo da premissa que o processo de construção das alteridades é histórico e cultural, o autor examina a importância do pertencimento religioso na constituição e redefinição das identidades de gênero em duas grandes denominações evangélicas: a Assembleia de Deus e a Igreja Presbiteriana do Brasil. Como o conteúdo, o significado e a importância dos discursos religiosos são múltiplos e variam segundo as particularidades dos grupos analisados o autor verifica a forma como as percepções dos entrevistados se inscrevem numa rede simbólica complexa e entrecruzam-se num jogo hermenêutico dialógico no qual circulam diversas representações acerca das relações de gênero. Sem ignorar a agência destes sujeitos religiosos, são exploradas as associações entre esses dois segmentos do protestantismo brasileiro e as construções de alteridades e dos papéis sociais de mulheres e homens em suas tensas relações com a religião no contexto das múltiplas modernidades.


PALAVRAS-CHAVE: Pertencimento religioso; Relações de Gênero; Poder e Dominação.

(Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFRJ)

Se você se interessou pelo tema veja a tese completa em: http://teses2.ufrj.br/30/teses/811562.pdf




#Somos todas mulheres de Queimadas/PB: acusado de ser o mentor de estupro coletivo foi a júri dia 25/09


Na última quinta-feira, dia 25 de setembro aconteceu o júri de Eduardo dos Santos Pereira, o acusado de ser o mentor da barbárie ocorrida em Queimadas/Paraíba em fevereiro de 2012. Nesta lamentável ocasião, cinco mulheres foram estupradas por dez homens – dentre eles três adolescentes. Duas delas foram assassinadas por reconhecerem os estupradores: Isabela Pajuçara (27 anos) e Michelle Domingos (29). O crime foi “oferecido” por Eduardo a seu irmão Luciano como presente de aniversário e planejado com ao menos uma semana de antecedência, havendo o conhecimento de todos os homens envolvidos. Um típico enredo de filme de terror: foram compradas cordas, fitas adesivas, máscaras entre outros acessórios para a tortura e destruição física dessas mulheres.
Ainda em 2012, seis dos autores foram condenados por estupro, cárcere privado e formação de quadrilha, a uma pena que se fosse somada corresponderia a 186 anos de prisão e os adolescentes envolvidos iniciaram o cumprimento das respectivas medidas sócio-educativas.  O último réu a ser julgado é Eduardo dos Santos Pereira, acusado de ter sido o idealizador do crime e executor das vítimas assassinadas.
Estupros coletivos como o acontecido na em Queimadas/PB são manifestações extremas do machismo. Desde então, infelizmente, outras notícias de violências deste tipo continuaram a aparecer na mídia: a acusação da Banda New Hit na Bahia, os casos ocorridos na Índia, entre outros tantos. Além disso, o contexto de violência contra as mulheres na cidade de Queimadas é crítico; no mesmo ano ocorreu o estupro e assassinato da estudante Ana Alice de Macedo (16 anos).
Desde que a Marcha Mundial das Mulheres começou atuar no caso – há dois anos e meio – verifica-se relatos constantes de uma cultura de violência combinada com silêncio e medo em Queimadas/PB; exemplo disso é que ainda hoje as famílias das vítimas são hostilizadas na cidade por pessoas ligadas aos autores do crime. Existe um discurso violento e depreciativo que busca legitimar essa barbárie, ao sugerir que as vítimas fossem prostitutas ou que mereceriam o acontecido por simplesmente terem comparecido à suposta festa de aniversário num domingo à noite!
Apesar da pouca atenção da imprensa, os movimentos feministas e de mulheres foram fundamentais para dar visibilidade ao caso, pressionar e demonstrar a indignação diante da violência contra as mulheres, fato reconhecido pelas famílias das vítimas.
Em memória das mulheres brutalmente assassinadas e em defesa da vida de todas nós, é importante que este crime não seja esquecido, e gritemos ao mundo que jamais permitiremos que a violência contra as mulheres seja naturalizada. Para isso, as mulheres pedem que todas e todos possam utilizar as redes sociais dizendo #SOMOS TODAS MULHERES DE QUEIMADAS.

Para entender mais sobre o crime veja o vídeo exibido no Programa do Fantástico em 19/02/12: https://www.youtube.com/watch?v=SQn_zTOWAz0







Semana de Estudos de Religião debate 50 anos do golpe militar


 

Falando sobre os 50 anos do golpe militar explorando diversos temas e debatendo principalmente com a religião e seu envolvimento na Ditadura, a XVIII Semana de Estudos de Religião foi um tempo de aprendizado e debates para todos os alunos do Programa de Pós Graduação e também para seus visitantes.
O grupo de trabalho de Gênero e Religião  não ficou atrás, com diferentes temas acrescentou muito a vida acadêmica de todos que estavam presentes no GT.
Confira algumas fotos do evento que aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de Setembro de 2014.


Grupo de Trabalho de Gênero e Religião, nº 3.  


Gênero e Religião: tendências e debates
Coordenadora: Profa. Dra. Fernanda Lemos (UFPB)


O GT "Gênero e Religião: tendências e debates" tem como objetivo propor discussões de pesquisas que envolvam a articulação entre gênero e religião, buscando analisar as implicações de gênero dos sistemas simbólico-religiosos que informam as/os fiéis e as instituições sociais de maneira geral. Essa análise se dará em perspectiva interdisciplinar, e o GT pretende reunir pesquisas em torno do eixo gênero e religião a partir de diversas áreas de conhecimento como a sociologia, a antropologia, a história, a teologia, a psicologia dentre outras.  A religião, mesmo em um contexto secularizado, ainda se mostra como um importante sistema de sentido na conformação das subjetividades masculinas e femininas. Seu poder normatizador e regulador tem sido frequentemente discutido no âmbito dos estudos feministas. Por outro lado, as ortodoxias religiosas se deparam com a heterodoxia da vida cotidiana dos sujeitos religiosos, o que relativiza significativamente o poder regulador das instituições e dos sistemas de sentido religiosos. O GT acolherá propostas de comunicações que discutam aspectos teórico-metodológicos dos estudos de gênero e religião, bem como propostas que analisem os câmbios ou continuidades do discurso religioso acerca dos papéis sociais de sexo num contexto de redefinição das identidades de gênero. São bem-vindas propostas que articulem gênero e religião na discussão da violência, seja ela doméstica, urbana, nas instituições religiosas, nas relações de trabalho; na discussão da diversidade sexual; da bioética; da laicidade; da política dentre outros.
Palavras-chave: Gênero, Religião, Identidades.

Trabalhos Apresentados no dia 23 de setembro:


1. Noeme de Matos Wirth (mestra Umesp)    
A equidade nas relações de gênero nos discursos e práticas das Instituições Religiosas.
2. Carlos Beltrán (doutorando Umesp)    
QUESTIONANDO A SACRO-MONOGAMIA PATRIARCAL: ANOTAÇÕES SOBRE SEXO/GÊNERO, RELIGIÃO E ECONOMIA
3. Naira Carla Di Giuseppe Pinheiro dos Santos (doutora Umesp)  
Religião e (re)articulação de identidades de gênero.
4. Valéria Vieira de Souza Ferreira (mestranda Umesp)  
Poder e Dominação – Dialogando com Foucault e a “Carta Anônima” às Pastoras Batistas do Brasil
5. Kayte Oliveira de Lima (mestranda Umesp)    
O uso da vestimenta islâmica feminina e suas simbologias: Uma discussão acerca da cosmovisão e relações de poder.
6. Patricia Santos Machado (mestranda em Comunicação Social, Umesp)    
Círculos de Mulheres e a teologia ecofeminista: um movimento de resgate da Espiritualidade Feminina.

Trabalhos apresentados no dia 24 de setembro

1. Sandra Duarte de Souza (doutora, Umesp)    
Mulheres Evangélicas e oposição à Ditadura Militar Brasileira: fragmentos de uma história.
2. Cândice da S. Quincoses
Deise Balek Lahoz (mestrandas em Comunicação Social, Umesp)  
A maldade vivenciada pelo gênero feminino na Ditadura: um estudo de caso da jornalista Miriam Leitão
3. Elaine Martins Donda (mestra em Educação, Umesp)   
Busca da identidade “histórica” de Bárbara Cardosa a partir de Calabar – O elogio da traição e textos históricos.
4. Emerson Roberto da Costa (doutorando Umesp)  
A laicidade brasileira problematizada pela atuação de parlamentares evangélicos/as na 54a Legislatura: políticas públicas e direitos individuais em debate.
5. Priscila Kikuchi Campanaro (doutoranda Umesp)   
Catolicismo e luta pelos direitos reprodutivos na América Latina: uma análise sobre a atuação política da Red Latinoamericana de Católicas por el Derecho a Decidir.
6. Eder William dos Santos (mestrando Umesp)    
Laicidade e diversidade sexual na sociedade brasileira: discursos ortodoxos e práticas heterodoxas

Se você que participou desse evento e gostou prepare-se para o Simpósio do Mandrágora Netmal no dia 05 de Novembro!


Se inscreva aqui no Blog!


Até lá!!!

Tamires Pereira 



Logo

Semana de Estudos de Religião debate 50 anos do golpe militar

Semana de Estudos de Religião 

debate 50 anos do golpe militar

23-25 DE SETEMBRO DE 2014

 

Prestigie:

Grupo de Trabalho de Gênero e Religião, nº 3.  

Gênero e Religião: tendências e debates
Coordenadora: Profa. Dra. Fernanda Lemos (UFPB)

O GT "Gênero e Religião: tendências e debates" tem como objetivo propor discussões de pesquisas que envolvam a articulação entre gênero e religião, buscando analisar as implicações de gênero dos sistemas simbólico-religiosos que informam as/os fiéis e as instituições sociais de maneira geral. Essa análise se dará em perspectiva interdisciplinar, e o GT pretende reunir pesquisas em torno do eixo gênero e religião a partir de diversas áreas de conhecimento como a sociologia, a antropologia, a história, a teologia, a psicologia dentre outras.  A religião, mesmo em um contexto secularizado, ainda se mostra como um importante sistema de sentido na conformação das subjetividades masculinas e femininas. Seu poder normatizador e regulador tem sido frequentemente discutido no âmbito dos estudos feministas. Por outro lado, as ortodoxias religiosas se deparam com a heterodoxia da vida cotidiana dos sujeitos religiosos, o que relativiza significativamente o poder regulador das instituições e dos sistemas de sentido religiosos. O GT acolherá propostas de comunicações que discutam aspectos teórico-metodológicos dos estudos de gênero e religião, bem como propostas que analisem os câmbios ou continuidades do discurso religioso acerca dos papéis sociais de sexo num contexto de redefinição das identidades de gênero. São bem-vindas propostas que articulem gênero e religião na discussão da violência, seja ela doméstica, urbana, nas instituições religiosas, nas relações de trabalho; na discussão da diversidade sexual; da bioética; da laicidade; da política dentre outros.
Palavras-chave: Gênero, Religião, Identidades.

PORGRAMAÇÃO
Dia 23 de setembro (terça-feira)    16h15 às 19h

1. Noeme de Matos Wirth (mestra Umesp)    
A equidade nas relações de gênero nos discursos e práticas das Instituições Religiosas.
2. Carlos Beltrán (doutorando Umesp)    
QUESTIONANDO A SACRO-MONOGAMIA PATRIARCAL: ANOTAÇÕES SOBRE SEXO/GÊNERO, RELIGIÃO E ECONOMIA
3. Naira Carla Di Giuseppe Pinheiro dos Santos (doutora Umesp)  
Religião e (re)articulação de identidades de gênero.
4. Valéria Vieira de Souza Ferreira (mestranda Umesp)
Poder e Dominação – Dialogando com Foucault e a “Carta Anônima” às Pastoras Batistas do Brasil
5. Kayte Oliveira de Lima (mestranda Umesp)    
O uso da vestimenta islâmica feminina e suas simbologias: Uma discussão acerca da cosmovisão e relações de poder.
6. Patricia Santos Machado (mestranda em Comunicação Social, Umesp)    
Círculos de Mulheres e a teologia ecofeminista: um movimento de resgate da Espiritualidade Feminina.

Dia 24 de setembro (quarta-feira) - 16h15h às 18h15

1. Sandra Duarte de Souza (doutora, Umesp)    
Mulheres Evangélicas e oposição à Ditadura Militar Brasileira: fragmentos de uma história.
2. Cândice da S. Quincoses
Deise Balek Lahoz (mestrandas em Comunicação Social, Umesp)
A maldade vivenciada pelo gênero feminino na Ditadura: um estudo de caso da jornalista Miriam Leitão
3. Elaine Martins Donda (mestra em Educação, Umesp)   
Busca da identidade “histórica” de Bárbara Cardosa a partir de Calabar – O elogio da traição e textos históricos.
4. Emerson Roberto da Costa (doutorando Umesp)
A laicidade brasileira problematizada pela atuação de parlamentares evangélicos/as na 54a Legislatura: políticas públicas e direitos individuais em debate.
5. Priscila Kikuchi Campanaro (doutoranda Umesp)  
Catolicismo e luta pelos direitos reprodutivos na América Latina: uma análise sobre a atuação política da Red Latinoamericana de Católicas por el Derecho a Decidir.
6. Eder William dos Santos (mestrando Umesp)    
Laicidade e diversidade sexual na sociedade brasileira: discursos ortodoxos e práticas heterodoxas

 



Reunião de Conteúdo do GP Mandrágora dia 17/09 , houve a apresentação de projeto de pesquisa  com o tema: "O transcendente e o terreno na vida: Uma análise teológica da obra dona Flor e seus dois maridos, de Jorge Amado"

Resumo:
Esta pesquisa busca, através de uma análise teológica do romance de Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos, encontrar um caminho para estabelecer uma relação de articulação entre o transcendente e terreno na dinâmica da vida.
Compreendendo que vida e literatura se refletem, e que a teologia é uma rede sobre a qual nossos corpos e nossa vida se deitam. Faremos a leitura e a análise do referido romance para compreender, dentro da obra amadiana, como essas duas realidades, opostas, cheias de tensões e ambiguidades, e que por muito tempo permaneceram tão distantes, podem se aproximar e viverem articuladas. A dinâmica da corporeidade foi fundamental para que essa reflexão se desenvolvesse, pois o corpo é o espaço onde o transcendente e o terreno se encontram. No romance, quando essas duas dimensões se encontram e se articulam, dona Flor, a personagem principal, alcança a inteireza e a integralidade corporal, se “tornando inteira, como deves ser”. Tal visão é fundamental para a reflexão teológica sobre o ser humano nos dias de hoje.
Wandeson Salvador Francisco de Andrade Campos
Aluno do 4º ano da Faculdade de Teologia.





V Semana de Educação em Direitos Humanos

Direitos Humanos no mundo do trabalho

Privatizado Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence. Bertolt Brecht
A V Semana de Educação em Direitos Humanos, proposta e organizada pelo Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, tem por objetivo oferecer um conjunto de atividades voltadas para a pesquisa e a pós-graduação nessa área, além de oferecer um espaço para aprofundar o diálogo com os movimentos sociais.  Esta edição tem como tema de reflexão os direitos humanos no mundo do trabalho.
A V Semana de Educação em Direitos Humanos é composta também de uma disciplina (minicurso) dirigida a estudantes regularmente matriculados em cursos de pós-graduação stricto sensu, reconhecidos pela CAPES, da Universidade Metodista de São Paulo, e de outras instituições. Educadores em geral e militantes de movimentos sociais também podem se inscrever, mediante comprovação de conclusão de curso superior.
Durante a “V Semana”, o período da noite será dedicado ao V Seminários de Educação em Direitos Humanos, cujo tema neste ano será: “Direitos humanos no mundo do trabalho”. A disciplina de pós-graduação stricto sensu abordará o tema: Trabalho e dignidade humana e ocorrerá no período da tarde. Será conferido um crédito (certificado de 15 horas), a quem frequentar, no mínimo, 75% das aulas.

Programação

Ø  Dia 16/09 (terça-feira)
Abertura
·         Palavra da Pastoral Universitária e escolar
·         Acolhida: Prof. Dr. Lauri Emílio Wirth - líder do grupo de pesquisa Educação em Direitos Humanos (NEDH)
·         Atividade cultural
Conferência: Direitos humanos, trabalho, raça, gênero e sexualidade: para além do discurso da alteridade.
Conferencista: Prof. Dr. Marcus Orione (USP) Coord. da mesa: Prof. Oswaldo de Oliveira Santos Junior (UMESP)
Ø  Dia 17/09 (quarta-feira)
Conferência: Direitos humanos no contexto da precarização do trabalho Conferencista: Prof. Dr. Ruy Braga (USP) Coord. da mesa: Profa. Dra. Luci Praun (UMESP)
Ø  Dia 18/09 (quinta-feira)
Conferência: Precarização do trabalho, direitos humanos e neodesenvolvimentismo no Brasil
Conferencista: Prof. Dr. Giovanni Alves (UNESP)
Coord. da mesa: Profa. Dra. Claudete Pagotto (UMESP)
·         Lançamento do livro: Prof. Dr. Giovanni Alves
Local das conferências: Anfiteatro Sigma – Campos Rudge Ramos – Universidade Metodista de São Paulo.Horário: 19h30 às 22h30.

Programação do curso trabalho e dignidade humana

16/09 (terça-feira) – Aula: trabalho, dignidade humana e psicologia da saúde
Profa. Dra. Maria do Carmo Fernandes Martins
17/09 (quarta-feira) – Aula: O papel da mídia na promoção do trabalho e da dignidade humana
Prof. Dr. Wilson da Costa Bueno 
18/09 (quinta-feira) - Aula: Trabalho, precarização do trabalho e (des)humanização
Profa. Dra. Luci Praun Local do curso: Auditório - Edifício Capa Horário: 13h30 às 17h30
Mostra fotográfica " Trabalho em perspectivas"
Exposição "Origem do movimento operário no Brasil"

Inscrições

Para se inscrever, envie nome completo e entidade a qual pertence para o e-mailcidadania@metodista.br. Informações: (11) 4366-5968 - www.metodista.br/nedh  Entrada Franca
Obs.: Para disciplina de Pós-graduação é necessário efetuar matrícula na secretaria da Pós-Graduação em Ciências da Religião (Campus Rudge Ramos).
Promoção: Núcleo de Educação em Direitos Humanos - NEDH Núcleo de Formação Cidadã - NFC Faculdade de Humanidades e Direito
Universidade Metodista de São Paulo Comissão organizadora (Núcleo de Educação em Direitos Humanos - NEDH) Prof. Dr. Lauri Emílio Wirth (Líder do grupo de pesquisa) Prof. Dr. Dario Paulo Barrera Rivera Prof. Dr. Jung Mo Sung Profa. Dra. Luci Praun Prof. Me. Oswaldo de Oliveira Santos Junior Comissão Científica Prof. Dr. Lauri Emílio Wirth Profa. Dra. Alessandra Maria Sabatine Zambone  Profa. Dra. Claudete Pagotto  Prof. Dr. Dario Paulo Barrera Rivera Prof. Dr. Helmut Renders Prof. Dr. Jung Mo Sung Profa. Dra. Luci Praun Prof. Me. Oswaldo de Oliveira Santos Junior Profa. Dra. Roseli Fischmann  Profa. Me. Silvia Perrone de Lima Freitas Prof. Me. Silvio Pereira da Silva Prof. Me. Wesley Adriano M. Dourado Apoio: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião Programa de Pós-Graduação em Educação Programa de Pós-Graduação em Comunicação Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde Núcleo de Arte e Cultura (NAC) Cursos: Ciências Sociais, Direito, Filosofia, Letras e Pedagogia
Universidade Metodista de São Paulo – Faculdade de Humanidades e Direito Entrada pela Rua Alfeu Tavares, 149 – Campus Rudge Ramos – São Bernardo do Campo – SP.
O CNPq informa que estão abertas as inscrições para os seguintes prêmios:

- IV Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte (www.premiofotografia.cnpq.br)
Inscrições até 29 de agosto de 2014;

- Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia/2014 (www.premiomercosul.cnpq.br)
Inscrições até 10 de outubro de 2014;

- 10º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero (www.igualdadedegenero.cnpq.br)
Inscrições até 28 de novembro de 2014;

- XXVIII Prêmio Jovem Cientista (www.jovemcientista.cnpq.br)
Inscrições até 19 de dezembro de 2014;

- 12º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica (www.destaqueict.cnpq.br)
Inscrições até 30 de março de 2015.








Reunião de Conteúdo do dia 27/08 contará com a apresentação

 de Projeto de Pesquisa da aluna Maryuri Mora Grisales 


UMA EXPLORAÇÃO E UMA AVALIAÇÃO FEMINISTA DO “ERÓTICO” PARA NOVOS CAMINHOS NA ÉTICA E NA TEOLOGIA LATINO-AMERICANA


O erótico é uma experiência vital e poderosa, porém limitada historicamente, comparada e muitas vezes confundida com prostituição, pornografia e por influência do imaginário religioso com imoralidade. O crescente consumismo e a exacerbação de imagens numa sociedade global e espetacular também contribuíram, nas últimas décadas, para manter o erótico sob um signo alienante e “decente”, assumindo o uso que Marcella Althauss Reid (2005) faz do adjetivo, isto é, que funciona sob um critério de ortodoxia sexual, de fixação e aparente estabilidade. Por tal razão, a pesquisa se envereda numa revisão e reconstrução do erótico. O qual envolve não só a re-contextualização e re-definição de conceitos, mas principalmente o desafio de articular novas perguntas a partir de um olhar teológico feminista. Como o erótico revisado e reconstruído a partir de uma perspectiva feminista poderia contribuir para novos caminhos na ética? O pressuposto é que existem problemas de fundo na compreensão da ética quando esta não questiona a forma em que o erótico está entretecido, na América Latina, numa articulada e violenta estrutura de opressão, que é múltipla e multiplicativa (Schussler Fiorenza, 2009) racial, sexual, colonial, capitalista e (in) moral.
Para alcançar nosso objetivo será necessária a construção de um critério ético, subalterno e contextual que aponte à destruição da estrutura “kiryarcal” que sustenta a erótica na América Latina e que permite a erotização da violência, os excessos da experiência erótica, assim como a racialização do erótico. O critério ético inicialmente proposto para a leitura e reconstrução do erótico será o 1) individual, isto é, a busca por transformação de si mesma/o, e o 2) comunitário, que questionara em qual sentido o erótico é capaz de transformar as relações e a experiência comunitária.
A hipótese inicial é que uma diferente compreensão do erótico, que inclua uma avaliação dos seus efeitos negativos e que a partir de compreensões críticas e instigantes aponte para a ampliação do seu poder e significado, abrirá caminhos para a ética latino-americana.

Palavras chave
Erótico; Teologia; Ética Feminista; Subalternos; América Latina

Maryuri Mora Grisales
Doutoranda em Ciências da Religião
Linha de Pesquisa: Linguagens da Religião

Dia 27/08/2014 ao 12h00 na sala 209 do Edifício Capa - Universidade Metodista de São Paulo.







Semana de Estudos de Religião debate 50 anos do golpe militar

Entre os dias 23 e 25 de setembro de 2014, o Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião promove a XVIII Semana de Estudos de Religião, no Auditório do Edifício Capa, no Campus Rudge Ramos da Universidade Metodista de São Paulo.
Semana de Estudos de Religião debate 50 anos do golpe militar
Com o tema "Religião e poder: a propósito dos 50 anos do golpe militar", o evento conta com a participação de professores de universidades internacionais, como Dennis Dickerson, da Vanderbilt University, Estados Unidos, Elba Soto, do Chile, Dianne Diaketé, da Emory University, Estados Unidos, e Michel Löwl, do Centre National de la Recherche Scientifique, França.
As inscrições para apresentação de comunicação científica se encerram dia 31 de agosto de 2014. Ouvintes também podem se inscrever.












Leia a nota da MM referente ao projeto 



do "vagão rosa" em São Paulo



Marcha Mundial das Mulheres

Após anos de assédio às mulheres nos transportes públicos, o governo de São Paulo responde com o Projeto Vagão Rosa,  que segrega as mulheres em um vagão especial, deixando o machismo reinante em nossa sociedade impune.
Confira mais desse assunto e da nota da MMM  contra o projeto "Vagão Rosa"em sua página:



















Chamada para o v.21, nos. 1 e 2

A Mandrágora convida pesquisadoras e pesquisadores em estudos feministas e religião a colaborarem com artigos para as duas próximas edições da revista, que em 2015 passa a ter publicação semestral.
Para a edição do primeiro semestre de 2015 serão aceitos artigos para as seções de temas livres, de comunicações, resenhas e entrevistas. A data limite para submissão de artigos é 10 de fevereiro de 2014.
Para a edição do segundo semestre de 2015, além de artigos sob temas diversos, serão aceitos também artigos para o dossiê sob o tema Gênero, Religião e Direitos Humanos. Segue-se a chamada para o referido dossiê. A data limite para submissão de artigos é 10 de agosto de 2014.


Chamada para o dossiê: Gênero, Religião e

 Direitos Humanos

Em 2015, estaremos há 20 anos da "IV Conferência Mundial sobre a Mulher" realizada em Pequim (China), cujo avanço conceitual em relação às conferências anteriores realizadas no âmbito da ONU, possibilitou finalmente reconhecer os direitos das mulheres como direitos humanos e como questão de interesse universal, adotando-se então a perspectiva de gênero. No entanto, a igualdade de gênero coloca-se ainda hoje como um desafio nas mais diversas instâncias sociais e certamente no âmbito de parcela significativa das religiões ou de segmentos religiosos. É sintomático o fato de que, enquanto a proposta de uma conferência internacional sobre direitos das mulheres tenha partido de uma mulher representante do Irã na ONU no início dos anos de 1970, a simples adoção do termo "igualdade entre os sexos" tenha sido objeto de contestação por parte de líderes religiosos ou professando uma fé religiosa.

Grupos religiosos conservadores e fundamentalistas continuam a se opor a políticas de igualdade de gênero no campo semântico e também prático em diversos aspectos, tais como a ampliação de direitos sexuais, direitos reprodutivos e até mesmo no âmbito das políticas educacionais. Não raro sob o manto de bandeiras que se situam também no campo dos direitos humanos, como o relativismo cultural, o respeito à diversidade e à vida. Ainda assim, as religiões e os estudos de religião não puderam passar ao largo da influência dos movimentos e dos estudos feministas. Embora nem sempre contem com a mesma visibilidade dos grupos conservadores, segmentos progressistas também se fazem presentes nas diversas religiões, inclusive através de organizações feministas de cunho religioso.  Afinal, se mulheres têm sido alvo de políticas igualitárias não é por outra razão senão pelo fato de serem também elas, professando ou não uma fé religiosa, protagonistas de lutas e de ações em prol da ampliação de direitos sociais e do reconhecimento e respeito à diversidade.

Inserem-se na proposta do presente dossiê artigos que discutam formas e contextos nos quais grupos religiosos interpõem obstáculos ao reconhecimento de direitos a indivíduos e/ou estratos sociais, assim como o protagonismo de grupos, movimentos e associações de cunho religioso e/ou feminista religioso na promoção da justiça social, da igualdade de gênero, de direitos sexuais e reprodutivos, de combate à violência em todas as suas formas e de direitos humanos em geral. São bem-vindos também artigos que tratem de aspectos teórico-metodológicos na abordagem de direitos humanos e religião desde a perspectiva de gênero, das representações de gênero e representações religiosas da diversidade no curso de ações sociais, da divisão sexual do trabalho no âmbito de associações religiosas atuando na promoção da cidadania, da justiça social e de direitos humanos.

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