segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O olhar feminino sobre a história de Jacó!


A TENDA VERMELHA 
Baseada no romance homônimo de Anita Diamant


Sugestão de filme para aguçar seu protagonismo feminista, com consciência que, desde os primórdios as mulheres atuaram com força, garra e determinação, mesmo quando não podiam ser sujeitos de sua própria história. De alguma forma a mulher sempre soube como ser resistência! 
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Na Bíblia, as mulheres ocupam um lugar à sombra, por isso ficamos privados de sua sensibilidade na descrição dos acontecimentos. Numa narrativa envolvente, Anita Diamant resgata esse olhar feminino e dá vida às personagens bíblicas, recriando o ambiente em que viveram, seu cotidiano, suas provações e suas paixões. Filha de Jacó e Lia, Dinah - cuja trajetória é apenas sugerida no Livro do Gênese - é a figura central desta trama, que começa com a história das quatro esposas de Jacó, a quem ela chama de 'mães'; Lia, Raquel, Zilpah e Bilah. O amor delas e o legado que lhe transmitem servem de apoio durante a fase de trabalho duro da juventude, no ofício de parteira e na vida nova em uma terra estrangeira. À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa no deserto - as conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.

Há também o livro: 

Sinopse: Uma história extraordinária sobre a condição ancestral da mulher. UM livro emocionante que traz poderosas lições de amor, perdão e sororidade. O Livro que deu origem à série da Netflix.
                

Seu nome é Dinah. NA Bíblia, sua vida é mencionada em um breve episódio no livro do Gênesis, nos capítulos sobre seu pai, Jacó. Narrado na voz de Dinah, este romance revela as tradições e as turbulências de ser mulher na antiguidade.
A tenda vermelha era o lugar em que as mulheres se reuniam durante seus ciclos de nascimento e menstruação ou quando estavam doentes. IMaginando as conversas e os mistérios mantidos dentro dessa tenda exclusivamente feminina, Anita Diamant nos oferece um olhar privilegiado sobre a vida diária das quatro esposas de Jacó, mães de seus doze filhos homens, e sobre o convívio com sua única filha, Dinah. COm o resgate desse olhar feminino, conhecemos as fascinantes mulheres que sangraram, trocaram palavras, experiências e rituais na tenda vermelha. 
Em uma voz íntima e poética, Dinah sussurra histórias sobre suas quatro “mães”, Raquel, Lia, Zilpah e Bilah, que a inspiraram com seus traços femininos únicos. COnforme histórias permeadas de sensualidade, intuição e fortes emoções vão sendo narradas, descortina-se um mundo de caravanas, escravos, artesãos, príncipes, milagres e segredos femininos, até o momento em que Dinah mergulha em sua própria saga de paixão, traições e sofrimento.

Desejamos que seja útil, essas duas versões (filme ou livro) de pensar o papel da mulher, seja no ontem ou no hoje de nossa história. Lembrando que sempre fomos fortes e sempre soubemos aproveitar as brechas possíveis contra o domínio masculino. De uma forma ou de outra, chegamos até aqui e precisamos nos orgulhar do nosso legado e do que estamos nos transformando a partir do feminismo. 

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